Importar: “trazer algo de fora para dentro”. Isto deveria ser usado apenas para mercadorias e não sentimentos.
Importamos o mau humor do parceiro, talvez como um pensamento de menosprezo conosco. Importamos a cara feia do chefe, já buscando algum erro que cometemos. Importamos a braveza do atendente, justificando que estamos mesmo em um dia errado e tudo está errado.
Olhamos para fora, importamos os fatos externos e os justificamos com pensamentos e sentimentos baseados em nossas experiências pessoais do passado, como se tudo o que acontecesse fora fosse “culpa” nossa ou um “problema meu”.
Passamos a viver presos a pensamentos e importações do que achamos e do que pensamos que acham de nós. Valorizamos mais o olhar do outro do que o nosso próprio sentir. Este jogo da mente ocorre sempre que estamos agindo no piloto automático, preocupados com o que está fora.
E, por que não Exportar?
Exportar: “levar para fora algo de dentro”. Colocar para fora, toda a essência que habita seu ser. A verdade das palavras, a sinceridade dos sentimentos, o jeito único de se movimentar, de sorrir, de falar. Para isto é preciso coragem para ser quem se é, e não se tornar refém dos olhares alheios.
Sejamos respeitosos com a nossa natureza nos divertindo com o corpo que temos, com as qualidades e defeitos que estamos desenvolvendo, tendo a certeza que todos estamos no mesmo caminho de evolução.
Afinal, somos únicos, não podemos ser comparados a nada que nos desmereça bem como não podemos julgar ninguém como mais ou menos, porque somos todos aprendizes nesta grande escola terrena.
Tudo está certo, sem julgamentos.